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Por outro, a organização social poderia agir sobre o cérebro para controlar o Por outro, a organização social poderia agir sobre o cérebro para controlar o
espírito. Por um lado, abrir-se-ia a possibilidade de dar vida aos "Mozart assassinados". espírito. Por um lado, abrir-se-ia a possibilidade de dar vida aos "Mozart assassinados".
Por outro, afirmar-se-ia o reino do _Big Brother_. Por outro, afirmar-se-ia o reino do _Big Brother_.
-- 121-123
## Noosfera
Popper já havia dividido o universo humano em três mundos:
1. O mundo das coisas materiais exteriores.
2. O mundo das experiências vividas.
3. O mundo constituído pelas coisas do espírito, produtos culturais, linguagens, noções,
teorias, inclusive os conhecimento objetivos. Trata-se, de fato, de uma _noosfera_,
conforme o termo forjardo Teilhard de Chardin nos anos 20. Popper denominou-o
o "mundo três".
[...]
Pierre Auger chegou à idéia não tanto de um "terceiro mundo", no sentido de Popper, mas
de um terceiro reino, no sentido biológico do termo. Esse novo reino é "constituído por
organismos bem definidos, as idéias, que se reproduzem por multiplicações idênticas
nos meios constituídos pelos cérebros humanos, graças às reservas de ordem aí disponíveis".
As idéias são dotadas de vida própria porque dispõem, como os vírus, em um meio (cultural/cerebral)
favorável, da capacidade de autonutrição e de auto-reprodução. Assim, os cérebros humanos
e, acrescentemos, as culturas formam os ecossistemas do mundo das idéias. Auger constata
muito bem que não apenas as idéias, mas também os mitos e os deuses, vivem uma vida própria
no terceiro reino.
-- 134-136
De minha parte, [...] convencido de que esse mundo certamente é um produto, mas um
produto recursivamente necessário à produção de seu próprio produtor antropossocial,
fui sensibilizado pela conepção de Auger/Monod que considerava a noosfera não mais como
um mundo abstrato de objetos ideias, mas como um mundo fervilhante de seres dispondo
de algumas das características essenciais dos seres biológicos; fui assim estimulado
a explorar o problema da autonomia relativa e da relação complexa (da simbiose à
exploração mútua) entre esses seres de espírito e os seres humanos.
-- 136-137
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